quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Versatilidade.Fazer teatro não é só decorar um texto!

Teatro que acredito?  Sim, claro.
Respeitar um texto, respeitar a personagem dando sua vida. Se entregar, construir de fato o que se entende através de uma pesquisa, de uma vivência, de um processo.
Saber que cada um dos personagens são distintos, isso não tem preço para um ator.Não é apenas um resultado, e sim uma prova que se concretiza, prova essa que atravessa o ser humano, que faz olhar diferente, que transforma.
Não sou Chico Anysio (longe de mim) e muito menos mais um que se ilude com contratos globais. Mas luto pelo sucesso, não só meu, mas principalmente dos personagens, das obras que tenho a honra de participar, de dar vida.
Obrigado Deus! Obrigado pelo Teatro!  Teatro que faço com orgulho por onde ando.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Paz? Cadê você? Nos ajude!

Maus tratos com seres vivos? De fato, estamos nos machucando a cada dia, da forma mais ignorante possível. Será que não seria mesmo possível resolvermos nossos problemas sem agressões, sem mortes, sem tumulto, sem violência? De onde será que tiramos tanto orgulho, tanta maldade, tanto comportamento ignóbil? Desculpe, é que somente agora com demasiado recursos tecnológicos de comunicação, fui me dando conta que grande parte dos irmãos dessa bem dita "Terra" ainda não compreendem o significado de uma palavra tão pequena, que no meu idioma contém apenas três letrinhas.  Será que é uma questão de compreensão mesmo? Loucura? Não, não pode ser.
P A Z.  O que ela significa para você?
Para mim ainda é tão simples, quero dizer, não acho tão difícil não fazer mal aos outros, respeitar denominações religiosas, animais, diferenças sexuais, cor de pele, etnia. Não acho tão difícil dizer bom dia, obrigado, perdão, boa sorte, sucesso, eu te amo. Porque coisas tão simples acabam se tornando cada vez mais complexas para muitos irmãos?  
Penso que se realmente somos seres racionais, se pensamos a ponto de chegar á um orgulho desnecessário, então também temos capacidade para saber que tamanha é nossa responsabilidade com o planeta,  com o universo. 
Será que esse miserável "papel" que damos infinitos valores realmente nos vencerá de forma tão brutal e vergonhosa? 
O dinheiro é foda mesmo! Nos causa uma dependência absurda a ponto de trocarmos tantos momentos brilhantes em nossas vidas, por uma materialidade ilusória, que nos engana com sorrisos cada vez mais hipócritas. 
Na minha condição de ator, arte educador, expresso tristemente a vergonha que sinto de ser gente. Gente que mata, gente burra que se afasta a todo instante de uma bondade infinita que já nos foi dada e é revelada a cada possibilidade de um dia, uma chance. 
Em fim, ainda vivo. E se depender da minha existência, não vou roubar, não vou gerar tumulto, não vou matar.

Esse texto representa pequena parte de muitas insatisfações de um ator, nascido em Araçatuba-SP. Eduardo Amaral.